Banco Mundial da ONU coleta e apresenta dados dos países membros da OCDE. Compare os investimentos.
Ao redor do planeta terra, diferentes países estudam a melhor forma de ampliação e atualização de seu sistema educacional, bem como capacitação de professores e oferta de melhores condições de estudos aos alunos. No entanto, para tudo isso é necessário investimento em educação nos países. Cada governo lida com isso da maneira que julga mais funcional, levando-os a destinar mais ou menos dinheiro para a educação.
Uma forma de medir o investimento em educação realizado por cada país é através da porcentagem do PIB destinada a ela. Neste contexto, o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) coleta e armazena dados de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Com isso, é possível monitorar o montante do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação e cruzar com dados de desempenho educacional de estudantes de cada país.
A OCDE conta com 38 países membros, nos quais o último levantamento do valor do PIB investido na educação foi em 2018 – com exceção da Costa Rica. O destaque neste quesito vai para os países nórdicos, onde Islândia, Noruega e Suécia empatam com 7,6% do PIB direcionados a custos com a educação. Veja o ranking com os 10 países que mais investem em educação, de acordo com o Banco Mundial da ONU:
• Islândia – 7,6%
• Noruega – 7,6%
• Suécia – 7,6%
• Dinamarca – 6,8%
• Costa Rica* – 6,7%
• Bélgica – 6,4%
• Finlândia – 6,3%
• Israel – 6,1%
• Nova Zelândia – 6%
• Chile – 5,4%
* Dados da Costa Rica são referentes ao ano de 2020
Vale destacar que países modelo no sistema educacional e na oferta da educação básica e superior, como: Austrália, Canadá, Finlândia e outros, estão fora do top 10. No entanto, isso não significa que a qualidade educacional nesses países é baixa. Pelo contrário. No caso dessas nações, seus indicadores de desempenho educacional (como o Ranking Mundial da Educação) são altos, o que sugere um baixo custo manutenção para um sistema educacional de excelência.
Para se ter noção, os países asiáticos como Coréia do Sul e Japão que apresentam rendimentos elevados em indicadores educacionais mundiais investiram, respectivamente, 4,5% e 3,1% do PIB em 2018. Luxemburgo – referência mundial em modelo educacional – destinou, no mesmo ano, 3,6% de seu PIB para a educação.
Anualmente o Brasil investe cerca de 6% do PIB em educação. O valor chega a ser maior do que a média de percentual praticado nos países desenvolvidos. No entanto, outros dados devem ser levados em consideração, como contingente populacional e estrutura demográfica, já que a população brasileira é composta por mais crianças e jovens do que em todos os países considerados de “primeiro mundo”.
Especialistas apontam que o maior problema não está no montante investido, mas nos problemas do sistema educacional defasado e suas consequências, como a evasão escolar. De acordo com estudiosos da área, o governo brasileiro tem a missão de qualificar os investimentos em educação voltados para os programas e políticas educacionais.
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